sábado, 14 de maio de 2011



PINTOR CRUEL


    Autor: Zé Renato Rodrigues - (Crônica da minha vida real)
  Certo dia, ouvi uma frase de um senhor amigo: “o destino é um pintor cruel”. Pensei comigo, vou desafiá-lo. Quero pintar  minha vida nas cores de um arco-íris. Assim, os  momentos de minha vida, eu pintara de uma cor. Tristeza em meu coração, nem pensar! A cada por do sol, a cada nascer da lua, era uma poesia que eu escrevia com o coração cheio de amor. Dessa forma fui construindo meu mundo, com muita alegria e emoções. 
 Numa noite linda apareceu minha musa encantada, dona do meu destino. Amor ao primeiro olhar. Foi tudo o que eu esperei por tantos anos em minha vida. A mulher dos meus sonhos. Aquela, que é a mãe de meus filhos. A qual me fez feliz por mais de 20 anos. Minha vida era colorida a cada dia que se passava.  Era mesmo um amor perfeito. Um céu colorido e florido. As flores continuavam a perfumar o jardim de minha vida. Afinal, seu sobrenome era Jardim.
 Em momentos não esperados, nem desejados, chegou a tristeza. A enfermidade nos roubou a alegria. Ela adoeceu. Numa noite triste ela deu o último suspiro em meus braços. Despediu-se dessa vida terrena, deixando seu adeus cheio de saudades e lembranças, e, rastos inapagáveis pelas estradas da minha vida. Meu destino traiçoeiro invadiu meus caminhos, e como um pintor cruel, tomou minha paleta das mãos. Com perversidade tamanha, pintou de "luto" as paisagens do meu coração. Naquela triste noite, lembrei-me da frase que o sábio velhinho me disse: "o destino é um PINTOR CRUEL".


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